Paulistano de Plástico letra

O meu canto é um canto urbano
Projetado em escritórios e
Dormitórios de apartamentos
E não faz sentido nem para mim mesmo
É enjaulado criado em abrigos de concreto
Tem vergonha e medo da natureza
Seus bichos e seus insetos
O meu canto é estúpido mas tenta se libertar
E logo é capturado pela tela de um televisor
É frágil exilado e triste
Sorri ao balanço do samba e do futebol
Paulistano criado na praia
Tem brisa, poeira, tédio, fumaça
E cimento na alma

Dan Grasso - Letras

• 12 de Maio
• Alegria
• Angústia
• Areia de Mar
• Beijo
• Ciranda de Amigos
• Coisa boa
• Coragem
• Das Possibilidades
• David
• E Daí?
• Entusiasmo
• Esconderijo
• Eternidade
• Eu Era Feliz e Sabia
• Fui Ao Rio
• Gélido Olhar
• Gracias
• Iluminação
• Inferninho
• Infinito
• Ismirinaite
• Jardim das rosas
• Lágrima Morta
• Machismo
• Minha Menina
• Neblina de Primavera
• Neura
• Paulistano de Plástico
• Perfil
• Presença
• Quando o Sol Se Põe
• Reza Forte
• Samba de João
• Sé (1993)
• Sentença
• Silêncio
• Sóis Amarelos
• Tô bem
• Última Estação
• Urgência
• Vaso
• Velho mar
• Ventilador Das Horas
• Vizinhança
• Vontade
• Vozes